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DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

HUB DE CRIAÇÃO DE PRODUTO

Com nossa experiência, conhecimento e técnica, oferecemos o serviço de desenvolvimento de produto para terceiros. Não só através do nosso Atelier Sob Medida, mas também para marcas e empresas que queiram desenvolver produtos exclusivos de moda íntima.

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Ser um estúdio de criação de lingeries nos possibilita conhecer mulheres incríveis, que acrescentam no nosso olhar sobre o que é “ser mulher”, nossas batalhas coletivas e individuais. Nada mais gratificante do que a abertura para vestir autoestima e ressaltar a beleza individual de cada uma de nós.

O "padrão" de beleza trouxe um dos maiores inimigos da autoestima, a comparação. E tentando buscar uma maior identificação e diversidade de mulheres, queremos fazer um convite para você que gosta da Cisô: Que tal se olhar de uma nova forma?

DESENHADO PARA VOCÊ

O primeiro passo é entrar em contato conosco. Agendaremos um dia para vir ao nosso atelier (estamos atendendo exclusivamente com hora marcada).

Separe suas principais queixas, o que você gostaria, cores e tecidos favoritos. Juntas vamos criar a peça dos seus sonhos. Como é um serviço personalizado, que não conseguimos realizar em escala, os valores tendem a ser em média 20% mais altos que os convencionais do nosso site - isso irá variar devido à escolha do design, detalhes e materiais.

O orçamento será aprovado por ti antes da execução da peça.

CURIOSIDADES

HISTÓRIA DA LINGERIE

Para aguçar sua curiosidade e ainda despertar mais criatividade, trazemos aqui o pouco que sabemos sobre a história da Moda Íntima desde os primeiros registros.

A história da lingerie e as roupas íntimas percorrem diversos caminhos, evoluindo e servido para uma variedade de propósitos. Num quesito ergonômico por exemplo, ela proporciona um suporte do tórax para a atividade física, para a sociedade ocidental, ela participou de certa forma de questões de igualdade de gêneros, sexualidade, moralidade e pessoalmente, além de ser o que chamamos de objeto de poder, ela potencializa o autoamor através do aprimoramento de modelagens para vestir vários tipos de silhuetas.

"METAMORFOSE ÍNTIMA"

A lingerie passou por uma transformação como poucas outras categorias de moda, ela deixou de ser um dispositivo de tortura para se tornarem o ponto focal de uma roupa afetada pelas tendências de estilo, pelo clima cultural e atitudes em relação ao sexo.

GRÉCIA & ROMA ANTIGA

O COMEÇO

Ainda não foi comprovado ao certo quando e onde começou a história da roupa íntima, mas acredita-se que desde 3.000a.C. as mulheres usam lingerie em todo o mundo.

Nas obras da Grécia e Roma Antiga, as mulheres usavam um tipo de sutiã bandeau conhecido como “strophium” que na verdade não passava de uma faixa de linho ou couro amarrada ao redor do busto, oferecendo algum suporte e compressão, mais ou menos como um protetor de seios moderno. Já as calcinhas eram como uma “fralda” de algodão ou mesmo “togas”, vestimentas que iam até os calcanhares e feitas de linho. O principal objetivo era cobrir as partes íntimas.

CURIOSIDADES

A "LINGERIE"

A palavra lingerie é de origem francesa, derivada da palavra “linge” ou mesmo do latim “linum”, que significa linho. Referia-se, portanto, à todas as roupas íntimas, roupas de baixo, independentemente de serem femininas ou masculinas. O linho, portanto, foi responsável por esse berço da lingerie. As roupas de baixo em linho eram impecavelmente brancas e limpas, e para isso, as grandes mansões no campo tinham uma estrutura invejável de lavanderias, podendo contar até três áreas em cada casa e sistemas complexos para a lavagem, a secagem e a arrumação das roupas.

IDADE MÉDIA

NADA POR BAIXO?

Durante a Idade Média, a túnica íntima feita de linho não tingido evoluiu para um algodão importado do Egito. Passou então para uma camisa (ou camisa longa) como roupa de baixo, que ficavam visíveis no decote e nos punhos e eram uma oportunidade para as classes mais altas exibirem rendas ou bordados finos. Surpreendente pensarmos que a roupa íntima era considerada exclusivamente masculina, uma vez que era tabu mulheres usarem qualquer peça que fosse bifurcada (elas usavam roupas íntimas somente quando estavam menstruadas). Portanto, mulheres não usavam calcinhas na época e sim apenas anáguas (saias de baixo) e chemises.

GRÉCIA em 1500

O PRIMEIRO ESPARTILHO

Em 1500, em Creta na Grécia, foi desenvolvido o primeiro espartilho, usado com vestidos de cerimônia – mas somente em meados do século XIX que as silhuetas mudaram e se tornaram ampulhetas, com o estreitamento extremo da cintura, achatando o estômago, levantando os seios e uma postura ereta possibilitado por espartilhos de aço ou de ossos de baleia. O porte de uma mulher era algo muito importante, principalmente entre a classe mais alta. O espartilho continuou sua popularidade em todas as classes de mulheres da sociedade ocidental, desde as versões simples feitas em casa até as mais elaboradas roupas de grife em jacquard de seda com babados e laços.

HISTÓRIA DA MODA

A REALIDADE

Embora houvesse alguns exemplos fetichizados de espartilhos com cinturas extremamente pequenas, a mulher comum não o usava tão apertado, sua intenção era de apenas comprimir levemente o tronco, trazendo um apoio para os seios. No final do século XIX, novos materiais, como borracha e elástico, começaram a ser usados em espartilhos, tornando-os mais flexíveis e confortáveis de usar, mesmo para a prática de esportes.
Apesar de ser um dos modelos de lingerie que mais marcaram a história da moda, nessa época as mulheres estavam sendo diagnosticadas com doenças físicas devido à essa peça do vestuário tão popular, incluindo o deslocamento de órgãos e problemas de saúde mental, causaram até mortes por hemorragia interna.

PERÍODO RENASCENTISTA

LINGERIE É MODA

No período Renascentista, as roupas íntimas das mulheres tornaram-se muito mais elaboradas, assim como suas roupas externas. Especialmente as mulheres mais ricas estavam usando muitas anáguas extravagantes e uma forma antiga de saia com aros chamada farthingale, enchendo os quadris com rolos para obter uma silhueta da época dita como mais elegante e dramática. As ligas foram desenvolvidas e estavam sendo usadas como uma forma de sedução, adornadas com jóias e fitas.

Esse período foi um marco na história da lingerie onde as roupas íntimas realmente passaram de apenas funcionais para se enquadrarem na moda em si - e assim permaneceram firmemente nessa categoria! Até mesmo a camada mais interna das camisas de noite logo apresentava bordas de renda enormes, pesadamente engomadas e com babados, reconhecida como uma oportunidade de exibir a riqueza com esses tecidos extremamente caros e trabalhosos.

NO BERÇO DA LINGERIE

AFRODISÍACO?

Acredita-se que a França tenha sido o primeiro país a ver os corsets e espartilhos como obrigatórios para a figura feminina, podemos observar isso através das pinturas em que as mulheres eram representadas sempre com esse tipo de vestimenta. Pelo menos um século antes das sensuais criações de Vivienne Westwood e Alexander McQueen, o espartilho em cor vibrante já era festejado como um poderoso "afrodisíaco".

PRIMEIRAS CALCINHAS

PANTALOONS

Pode-se dizer que a história da lingerie tem início no século XIX, quando, em 1800, foram criadas as primeiras calcinhas, que na verdade eram chamadas de pantaloons. As pantaloons era confeccionadas em tons pastéis, com tecido leve, e tinham um formato muito parecido com os calções masculinos, que chegavam até a altura dos joelhos. A maneira de uma mulher se vestir era um assunto frequentemente em pauta no século 19. Enquanto algumas pessoas se queixavam dos perigos da crinolina, outras faziam piada sobre sua capacidade de ampliar o espaço pessoal de sua usuária.

CRINOLINAS

Falando sobre ela, a crinolina
apareceu como inovação, criando uma estrutura leve dando liberdade de movimentos às pernas. Elas eram divididas em duas metades, abertas no meio. Esse recurso exclusivo permitia que as usuárias levantassem as saias e anáguas com as duas mãos e ainda se sentassem para usar o banheiro, sem precisar tirar a calcinha. O volume e o ar de leveza das crinolinas acentuava o balanço dos quadris de quem as usava. Considerada uma peça de roupa perfeitamente modesta para a época, tendo seu auge em 1860, era altamente inflamável e provocou inúmeros acidentes, até mesmo fatais.

Estilistas contemporâneos, como Vivienne Westwood, Yohji Yamamoto e Jean Paul Gaultier, frequentemente reinventam e reinterpretam a crinolina.

1830

PERÍODO ROMÂNTICO

1830 foi um período marcado pelo estilo romântico, onde as mulheres começaram a usar roupas com a cintura marcada, saias em formato de sino e mangas bufantes. Esse estilo só era possível graças ao advento do espartilho e da crinolina aqui citados, que eram usados para deixar a mulher com uma aparência sedutora e elegante.

Primeiras calcas

AS BLOOMERS

No final do século, um novo tipo de calça folgada também entrou em cena: as bloomers! Um marco na reforma do vestuário feminino onde subverteu gêneros e acabou com a regra “calças para homens e saias para mulheres”, originalmente, essa peça foi inventada pelas americanas Elizabeth Smith Miller e Fabrizia Flynn, mas recebeu esse nome em homenagem à sua defensora ferrenha, a ativista dos direitos das mulheres e editora de jornal Amelia Bloomer no início de 1850. As bloomers eram calças compridas e largas, que se estreitavam na altura dos joelhos e eram usadas por baixo das saias. Outro marco histórico para a categoria de roupas esportivas que até então não havia um tipo de roupa específica para a prática. Elas eram especialmente úteis num momento onde as bicicletas e práticas de esportes estavam se tornando populares, exigindo das mulheres um vestuário confortável e principalmente simplificado. Surgiram, portanto, para oferecer uma alternativa mais prática às pesadas anáguas e aros de épocas anteriores, apesar de serem destinadas também a decência vitoriana, uma época de regras rígidas para as mulheres. No entanto, essas vestimentas "masculinas" ainda eram consideradas tabu para as mulheres nessa época, e passariam muitos anos até que as calças fossem abertas a todos os gêneros em nossa sociedade. As mulheres que usavam essa peça, apesar de ridicularizadas e insultadas pela imprensa, estavam envolvidas na “reforma do vestuário”, na abolição da escravatura e no movimento pelos direitos das mulheres, ou seja, eram as primeiras feministas. Por mais que tenha surgido nos Estados Unidos, logo se tornou conhecida mundialmente onde por exemplo, na Inglaterra, eram chamadas de “knickerbockers”.

ESPARTILHOS

NOVOS MATERIAIS

Na década de 1850 começam a surgir modelos diferentes de roupas íntimas. Mas, na verdade, era apenas a modernização dos tradicionais espartilhos, que agora ganhavam novos adereços, como o cetim, o bojo e a renda. E em 1897, a invenção dos ilhós de metal tornou mais fácil para as mulheres puxarem e apertarem seus espartilhos sem rasgar ou estragar a própria peça.

Ícone

O CORSET

Até em 1889, com a valorização de um corpo feminino curvilíneo, as roupas íntimas mantinham a postura e a silhueta das mulheres, mas não havia nada específico para sustentar os seios de forma prática. Hermione Caddole aproveita esse desfalque e inventa uma peça revolucionária: o corpete para seios.

Corpete, Corset, Corselet ou Espartilho

Sua ideia mudou completamente o conceito de suporte para seios, que agora vinha com alças que se apoiavam nos ombros. Feito com um tecido à base de algodão e seda, voltaram remododelados com novas estruturas de aço e metal, apertando a cintura para parecer mais fina e levantando os seios femininos – menos na pratica de esportes, onde era impossível manter seu uso.

Os corpetes do início do século 20 foram portanto a primeira encarnação do sutiã, mas só nos anos 30 a peça tomou a forma que conhecemos e adotamos hoje. O espartilho ainda era usado, mas ficou mais curto e menos restritivo, parecendo-se mais com uma cinta moderna com tiras de liga para prender nas meias da usuária. A meia-calça ainda não havia sido inventada, portanto, as meias ainda precisavam de algum tipo de cinta ou liga para segurá-las.

CURIOSIDADES

O FIM

O fim dos corsets não está vinculado à liberdade feminina, na verdade, a indústria parou sua fabricação para ter aço suficiente na Primeira Guerra Mundial.

O começo do sutiã

BRASSIERE

No começo dos anos de 1890, as peças íntimas começam a deixar de ser tão volumosas e restritivas, e os tradicionais corsets são substituídos pelos brassiere, um tipo de sutiã.

O PRIMEIRO SUTIÃ

Em 1910, atormentada pelos problemas dos restritivos espartilhos de osso de baleia, a socialite Mary Phelps Jacobs (também conhecida como Caresse Crosby) inventou o primeiro sutiã em conjunto com sua empregada (que a história infelizmente deixou de reconhecer o nome).

Crosby queria uma alternativa aos tradicionais corsets, por isso criou o que conhecemos hoje como bralette (modelo com pouca ou nenhuma estrutura), livrando mulheres de anos de apertos e
desconfortos. Costurou dois lenços com um laço de fita. Quatro anos depois, ela recebeu a patente de seu projeto genial e oficialmente criou o sutiã sem costas.

Mesmo Crosby propondo uma liberdade das vestimentas sufocantes, posteriormente com a popularização do sutiã, ele foi colocado como o "novo corset", obrigando o uso para mulheres, e machucando pelas estruturas e tecidos enrijecidos.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

OS PRIMEIROS SUTIÃS

O sutiã ganhou força após a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), pois dava mais liberdade de movimento. Os primeiros modelos fabricados em massa lembram um bustier (longline), com estrutura e alongado até a cintura.

A FORÇA DOS ESTILISTAS

NOVA SILHUETA

Eis então que Paul Poiret propôs o fim do uso do espartilho e de vestidos que marcavam o corpo de forma mais natural, acima da cintura, bem a tempo de proporcionar mais conforto e funcionalidade às peças femininas durante a Primeira Grande Guerra. Como as roupas ficaram menos cobertas, as roupas íntimas tiveram que encolher de acordo. No lugar das bloomers, foi introduzido ao guarda-roupa a combinação (o antepassado do slipdress). A peça era totalmente invisível sob a roupa, permitindo que o tecido do vestido deslizasse sobre ele.

Nessa época, estilistas como Paul Poiret e Madeleine Vionnet se destacavam com seu novo ideal de beleza, uma silhueta esguia e reta, menos justa e mais livre.  

outro marco

CAMIKNICKERS

Outro marco dessa época, foram as camisolas costuradas com calcinhas, os chamados camiknickers. Essa peça se tornou muito popular entre as mulheres, já que permitia o seu uso sob vestidos mais curtos e continuaram a fazer parte dos vestuários das mulheres até a Segunda Guerra Mundial, quando começaram a usar calças e atuar em funções, que até então eram consideradas apenas masculinas.

NOVA SILHUETA

Podemos dizer então que as cintas e os espartilhos ainda existiam nos anos 20, mas em uma forma diferente. O objetivo do novo estilo era emagrecer e achatar os quadris para obter uma figura mais andrógina, em vez da silhueta ultra curvilínea que havia sido popular nas décadas anteriores.

UMA GRANDE EVOLUÇÃO

O BOOM DOS SUTIÃS

Mary Tucek ficou conhecida por criar um protótipo de sutiã que consistia em bojos separados, alças e presilha de colchetes nas costas. As primeiras versões desses sutiãs foram projetadas como uma alternativa mais confortável ao espartilho, com tecidos leves, copas macias e alças que sustentavam os seios sem comprimir todo o tronco. Esses sutiãs ainda não incluíam tecidos elásticos ou arames, pois eles ainda não haviam sido inventados. Entretanto, a peça foi patenteada em sua forma mais simples, sem bojo, apenas com tiras de seda, por Mary Phelps em 1914, e o produto começou a ser comercializado.

E o grande boom foi em 1918, quando surgiram mais de 20 marcas produzindo modelos de sutiãs em todo mundo.

1920

primeiras calcinhas

Na década de 20, as lingeries passaram por uma repaginada e ganharam um aspecto mais masculinizado. Se antes calças até o joelho eram utilizadas como roupa íntima, Gabrielle Chanel, futuro ícone da moda, lançou as primeiras calcinhas femininas, que cobriam o quadril e possuíam rendas como adorno.

LINGERIE NOS ESPORTES

MEIAS

As meias curtas caíram no gosto dos praticantes do tênis e do ciclismo. Nesta década, deixar aparecer um pouco dessas meias já não era mais algo escandalizante. A tendência da época era usar meias enroladas até um pouco abaixo do joelho, mais ou menos onde as bainhas modernas chegavam.

UM PASSO À LINGERIE MDOERNA

SUTIÃ & CALCINHA

Um grande passo em direção à lingerie moderna: Foi aqui que a lingerie feminina passou a ser dividida verticalmente em partes de cima (sutiãs) e de baixo (calcinhas), com outras peças funcionais de necessidades específicas de estilo, como cintas ou cintas-ligas para segurar as meias. Nessa época, o slip moderno também estava sendo usado sobre sutiãs e calcinhas para aquecer, dar opacidade e proteger os vestidos externos do suor do corpo. O slip dress foi uma clara evolução das antigas chemises de linho, mas, no século XX, era feito de seda leve, algodão e, mais tarde, de novos tecidos interessantes como rayon, náilon e poliéster.

Estética Feminina

DIFERENTES TAÇAS

Assim como a moda da década de 1930, a lingerie voltou a ter uma estética mais feminina.

As calças que eram utilizadas deram lugar a calçolas e os sutiãs ganharam bojo para sustentar melhor os seios. Foi a S. H. and Company quem primeiro indicou o tamanho da taça e a medida das costas em um anúncio de 1932. Esse método foi adotado pela Warner's e rapidamente se tornou o padrão do setor. Ou seja, os primeiros tamanhos de taças foram introduzidos na década de 1930, de A a E.

1940

O NYLON

Calcinhas no estilo francês setornaram populares nesta
década e a cinta foi introduzida, substituindo o espartilho. A moda loungewear estava sempre crescendo com o surgimento de faixas de renda e cetim. A partir dos anos 40, a chegada do nylon transformou tanto a aparência quanto a funcionalidade da lingerie feminina. Foi o início de uma nova era: leves e duráveis, as peças feitas nesse material eram fáceis de lavar e não precisavam ser passadas a ferro.

MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO

Os sutiãs sem alças (este projetado por Jack Glick) deram às mulheres uma alternativa aos corpetes e espartilhos quando usavam decotes reveladores) e os sutiãs colados substituíram os trajes de banho quando as mulheres estavam se bronzeando ao sol. Com as mulheres entrando no mercado de trabalho e precisando de roupas confortáveis, duráveis e fáceis de lavar, as roupas íntimas femininas se transformaram novamente tornando-se mais práticas e funcionais. Calcinhas simples de algodão e sutiãs sem frescuras tornaram-se comuns, e as meias de náilon e seda estavam na moda. De uso pessoal básico, a lingerie evoluiu para um novo setor de desenvolvimento, aumentando a concorrência entre diferentes empresas do setor, com o foco de atrair os consumidores com seus designs revolucionários.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

MEIA COM RISCA

Devido ao racionamento durante a Segunda Guerra Mundial, às vezes era impossível adquirir essas roupas íntimas de seda e nylon, e por isso algumas mulheres desenhavam linhas na parte de trás das pernas nuas para imitar a aparência de usar meias com costura – o que até hoje conhecemos como Meia calça com Risca atrás.

fim da segunda guerra mundial

SUTIÃS COM ARO

Os sutiãs com aros foram introduzidos já na década de 1930, mas não ganharam popularidade entre os fabricantes devido a escassez de metais durante a Segunda Guerra Mundial. Somente em 1946, com o fim da guerra, o estilo estruturado e de apoio começou a ganhar forças.

1947

NOVIDADES

Frederick Mellinger - o homem por trás da famosa varejista de lingerie Frederick's of Hollywood - foi o pioneiro do sutiã push-up em 1947, e também pelo estilo dos sutiãs com gancho frontal.

CHRISTIAN DIOR

O NEW LOOK

Neste mesmo ano, Christian Dior apresentou seu famoso New Look (um traje com saia rodada e cintura marcada), que exigia uma cinta para criar uma silhueta de ampulheta. Portanto, foi na década de 1950 que esta figura voltou à moda e as mulheres começaram a usar sutiãs pontiagudos, conhecidos como “cone” ou mesmo “bullet”, e cintas firmes ao redor da cintura, combinados anáguas usadas com saias midi e camisolas transparentes. Modelos de calcinha começam a acompanhar as tendências de moda praia. Depois do tema utilitário das roupas na década de 1940, durante a guerra, a lingerie na década de 1950 era 100% glamourosa.

novidades

Em 1949, ainda mais versátil do que os estilos sem alças, o sutiã adesivo foram lançados permitindo vestidos com decotes profundos e o Bra Bag, que criava um efeito push-up por meio de uma inserção inflável na taça do sutiã. As mulheres sopravam no tubo conectado até atingirem o nível desejado de aumento.

PIN-UP

As mulheres, portanto, usavam estilos que realçavam suas curvas, o que levou à tendência das garotas pin-up. Enquanto a maioria das mulheres mantinha a tradição de se vestir mais delicadamente, as pin ups revolucionaram a moda, o padrão de beleza e as lingeries. Elas faziam questão de exibir peças íntimas extremamente sensuais e provocativas. Não é a toa que se tornaram símbolo de sex appel da época, usando corsets leves e cintas-ligas coloridas, e cheias de rendas e acessórios. Claro, tudo isso junto aos seus corpos voluptuosos, estabelecendo o padrão estético da época. Essas sex symbols eram sinônimo de beleza e, muito provavelmente, as primeiras mulheres que não tiveram medo de assumir a lingerie e o corpo como forma de poder. Pin ups e as atrizes de cinema fizeram com que a roupa íntima passasse a possuir uma conotação sensual, a lingerie sexy finalmente se tornou socialmente aceitável e mais facilmente disponível.

O que as mulheres podem aprender com Marilyn Monroe? Como usar lingerie vermelha sexy, por exemplo.

BRASIL POR ALCEU PENNA

No Brasil, o grande destaque da moda desde alta costura até lingeries, se dava através das mulheres pelos olhares e desenhos de Alceu Penna.
Aos 17 anos, Alceu deixou Curvelo (MG) rumo ao Rio de Janeiro em 1932, determinado a ser um desenhista de sucesso no Brasil. Ele alcançou feitos notáveis: publicou charges na famosa revista Esquire dos EUA, influenciou a moda nacional e internacional, vestiu figuras famosas como Carmen Miranda e Marta Rocha, além de ter se destacado na revista "O Cruzeiro", contribuindo para a emancipação feminina e transformando-a em um sucesso editorial. Seu estilo único influenciou a imprensa, publicidade, design e comportamento, tornando-o um ícone de uma era de prosperidade e sonhos no Brasil.

1960

LIBERDADE DE ESCOLHA

Entramos então em 1960 com um leque mais amplo de possibilidades no quesito lingerie. Hoje ela pode ser divertida e feminina, com cores, babados e laços em abundância. Os sutiãs começaram a ganhar outros formatos e opções com alças, bojo, peças rendas ou tecidos leves. Também nessa década começam a surgir looks com as lingeries em evidência. Após a popularização das pin-ups, e em meio ao psicodelismo e a tecnologia em ascensão, a indústria começa a investir em modelos mais modernos e as roupas íntimas ganharam uma nova repaginada, mulheres já tinham mais a oportunidade de escolher qual lingerie usar.

1960

AS CINTA-LIGAS

No início da década de 60, a novidade foram as cintas-liga, as meias 7/8 e alças elásticas para os sutiãs. Já na década seguinte, surgiu o modelo tanga para as calcinhas, além de novos tecidos, como transparências, para sutiãs e calcinhas em geral.

NOVIDADES

LITTLE X

A Silhouette, empresa britânica, chamou Anne-Marie Lobbenberg para criar a cinta-liga Little X. Os anúncios para esta cinta-liga exaltavam a liberdade dada pela peça e mostravam moças jovens saltando com as pernas bem esticadas em amplos movimentos, e esse é um dos primeiros exemplares da lycra sendo empregada em roupas de baixo.

novidades

A MEIA CALÇA

A meia calça surgiu no século XX, se popularizando na década de 1960 e 1980. E teve influência principalmente na moda, já que possibilitou o uso de saias e vestidos mais curtos. Ainda hoje, é muito comum ver mulheres usando meia calça por baixo dessas peças, principalmente em ambientes de trabalho e lugares mais formais.

No entanto, a popularidade da meia calça levou à criação de outros modelos, mais despojados. Como, por exemplo, as meias calças do tipo arrastão, com seu formato quadriculado e vazado, muito usado pelas celebridades do mundo do rock.

LIBERDADE & REBELDIA

A LYCRA

Na segunda metade do século XX, as roupas íntimas começaram a evoluir novamente, mas, dessa vez, menos devido a mudanças sociais e políticas e mais a novas tecnologias e técnicas de fabricação. A lycra e o spandex foram inventados, oferecendo elasticidade e suporte sem precedentes em roupas têxteis, tornando o conforto uma nova "obrigação" para sutiãs e roupas íntimas. Com isso, os anos 60 deram início a uma era de liberdade mas também de muita rebeldia.

WOMEN'S LIBERATION MOVEMENT

Muitas mulheres dessa década, através do movimento ativistas "Women's liberation movement", queimaram símbolos da opressão estética feminina, como sutiãs, cílios postiços, saltos e cintas, durante o famoso concurso Miss América, como um ato de inconformismo onde a proposta era denunciar e acabar com a exploração comercial da aparência feminina, lutando coletivamente pela igualdade de gêneros, procurando libertar as mulheres da opressão e da supremacia masculina. Este movimento foi um alinhamento político das mulheres e do intelectualismo feminista que emergiu no final dos anos 1960 e continuou na década de 1980.

Este movimento provocou novamente uma reação contra essas roupas íntimas restritivas (assim como havia acontecido 50 anos antes) e então, prevalecem estilos mais confortáveis e naturais. Bralettes simples e calcinhas biquíni se tornaram populares (estilos esses que parecem notavelmente familiares aos nossos olhos modernos).

ANOS 70

O ESTILO BOHO

As feministas não gostavam da ideia de que as roupas íntimas fossem usadas apenas para fins estéticos. Isso trouxe estilos mais naturais e simples para a década de 1970. O estilo boho estava na moda, trazendo body, rendas, paisley e saias embutidas.

CURIOSIDADE

UM NOVO SUTIÃ

Nos anos 70, o sutiã ganhou um novo significado nas mãos do movimento feminista da época – sendo até incendiado em público em forma de protesto contra as restrições a que as mulheres estavam submetidas.

Helen Newman preferiu tornar a peça uma obra de arte usável, inspirada na arte africana e nas criações de Paco Rabanne.

A peça é um rebuscado sutiã feito em bronze, com forro de camurça.

1970

LIBERDADE ou NÃO?

A lingerie e as roupas íntimas cresceram um pouco nos anos 70. Enquanto o visual feminino e jovial havia dominado a década anterior, os estilos modernos eram mais elegantes e mais aerodinâmicos, geralmente em tecidos de seda ou renda. Mamilos falsos, signos estelares e posições sexuais estavam em pauta nesta década.

Embora a vibração cultural fosse toda voltada para a liberação, as mulheres ainda queriam que suas lingeries oferecessem alguma restrição. As calcinhas de cintura altíssima ajudavam a achatar e alisar a área da barriga.

VS

Nenhuma discussão sobre lingerie estaria completa sem mencionar a Victoria's Secret. Ao se sentir desconfortável ao comprar lingerie para sua esposa em lojas de departamento (onde eram comercializadas na época), Roy Raymond fundou a varejista exclusiva de roupas íntimas em 1977.

COMEÇO DOS ANOS 80

OUSADIA & BRILHO

No final da década de 1970, podemos ver os primeiros sinais do efeito dos anos 80. As cores se tornam mais sensuais e ousadas (como por exemplo peças feitas com tecido metálico, lamê dourado, ou veludo preto), e os estilos ainda mais provocativos, hiper-sexualizados e dramáticos.

1980

LIBERDADE SEXUAL

Chegamos aos anos 80 com as tangas e os bodysuits, uma sensação entre as mulheres, principalmente entre as cantoras de rock da época que ajudaram a alçar a lingerie a um outro patamar. Os bodysuits de Cher e o icônico corset com sutiã bullet de Madonna criado pelo estilista Jean Paul Gaultier, popular nas décadas de 40 e 50, são os principais exemplos. O debate da vez era sobre a liberdade sexual.

EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES

DIREITOS CIVIS

Além do surgimento do modelo fio dental, as lingeries surgem nessa época espelhando a emancipação das mulheres da classe média. Elas não só haviam conquistado direitos civis, trabalhistas e lutavam por uma maior participação política, mas também debatiam muito sobre seu direito à liberdade sexual, a relação da sexualidade com o amor, a maternidade e até mesmo o caráter – coisas que lutamos até hoje! Nessa história, o anticoncepcional se tornou um grande aliado e as mulheres iniciaram uma valorização de seu poder de sedução por meio das lingeries. Passaram a existir, portanto, roupas íntimas para cada momento do cotidiano, desde as mais casuais até as mais eróticas. Sutiãs aparecem sob camisas abertas e shorts viram hotpants.

1990

VARIEDADE DE OPÇÃO

Nos anos 1990, as lingeries já faziam parte do vestuário feminino e a diversidade de peças, tamanhos e materiais usados eram bem maiores. O mercado apresenta uma grande variedade de sutiãs, calcinhas e afins para as mulheres ficaram à vontade e escolherem a peça que mais combinava com seu estilo.

WONDERBRA

Tamanho era diferença

O Wonderbra torna-se histórico com seu "sutiã push-up", posteriormente reinventado pela Victoria Secret, em evidência no corpo da modelo Eva Herizgova para um editorial da Billboard em 1994. Na época, a peça causou uma
enorme polêmica a nível internacional. O que, consequentemente, ajudou na sua popularização. Com uma nova tecnologia e campanha ousada, a marca popularizou este sutiã.
Em terras brasileiras, o Wonderbra aguçou o olhar das mulheres para o tamanho dos seios, causando, inclusive, um boom nos implantes de silicone.

Sutiãs push-ups e tangas criam silhuetas mais dramáticas e sensuais e oferecendo opções para evitar linhas de calcinha visíveis sob roupas justas.

simplicidade e logomania

novas tendências

Na mesma década, a Calvin Klein foi um grande sucesso por meio do conceito de deixar a lingerie em evidência através do seu estilo simples - a estratégia da CK começou voltada pro público gay de Nova York e só depois atingiu as mulheres. O logo da Calvin Klein estampado no elástico da calcinha ou da cueca abriu caminho pra tendência logomania, que voltou com força total em 2016, graças a estilistas como Jeremy Scott e Alexander Wang.

CORPOS & TAÇAS

Os anos 80 e 90 marcaram a primeira vez em que realmente começamos a ver roupas íntimas usadas visivelmente como parte de um traje, seja com os bustiês de renda exagerados de Madonna ou com os slip dresses minimalistas de Kate Moss.

Embora não tenha sido tão ousada quanto a dos anos 80, não faltou sex appeal na lingerie dos anos 90. Nesta época, surgiu um interesse maior no ajuste adequado para diferentes tipos de corpo e tamanhos de taça, com mais marcas expandindo a oferta de tamanhos plus size, petites e talls, opções de taças grandes e faixas pequenas, sutiãs para mastectomia e muito mais. Citamos como exemplo os sutiãs modernos da Harlow & Fox, especialista em tamanhos de taças grandes, mostrando sutiãs 30DD e 38DD. Além disso, outras novidades foram as primeiras roupas íntimas sem costura, o surgimento das roupas íntimas esportivas e as peças com tecidos como o látex, associados ao BDSM, se tornam o look da mulher femme fatale.

DIVA

LINGERIE EXPOSTA

Destacamos novamente a cantora Madonna, que mais uma vez se torna um ícone fashion por ousar utilizando sutiã por cima da roupa. O início da década de 1980 deu continuidade ao motivo da lingerie exposta dos anos 80 e 90. As roupas íntimas e as roupas externas eram praticamente indistinguíveis.

VIRADA DO SÉCULO

Na virada do século, cores e estampas divertidas se tornaram a norma, ao contrário de épocas anteriores de lingerie em tons neutros, juntamente com detalhes de design modernos que deveriam ser vistos. E é impossível falar sobre lingerie dessa época sem destacar a marca Victoria’s Secret a principal difusora dos modelos de lingerie que são usados atualmente. VS foi responsável por fazer peças íntimas delicadas e sensuais, o desejo de consumo de muitas mulheres. E além das peças especialmente desenhadas, ela revolucionou a moda íntima e também o padrão de beleza feminino. Isso graças ao seu tradicional desfile, onde as suas peças eram exibidas nos corpos de modelos magérrimas.

1995

DESFILES DE LINGERIE

1995 foi o ano inaugural do Victoria's Secret Fashion Show. O poderoso varejista de lingerie percorre então o mundo da alta costura com supermodels como Helena Christensen, Naomi Campbell, Stephanie Seymour e outras desfilando na passarela para sua marca. Depois disso, os desfiles popularizaram, e vemos por exemplo Sophie Dahl desfilando na passarela da Agent Provocateur, empresa britânica fundada em 1994 por Joseph Corré and Serena Rees.

ANOS 2000

CALCINHA FIO DENTAL

No início dos anos 2000, a lingerie estava em sua era chamativa. O sutiã bombshell estava em alta nessa época, além das calcinhas e sutiãs enfeitados com strass. Com jeans de cintura super baixa e saias micro-mini dominavam o cenário da moda onde a calcinha fio dental eram a peça da vez. Usadas em evidencia por diversas personalidades como Britney Spears, Halle Berry e Christina Aguilera, marcou presença em diversos looks ousados.
Foi realmente uma época digna de vergonha, uma vez que nem mesmo a futura Duquesa de Cambridge conseguiu manter suas roupas íntimas sob controle. Kim Kardashian deu início a uma nova era de lingerie quando começou a usar apenas vestidos bodycon super ajustados.

novidades

Tecidos Tecnológicos

Os tecidos tecnológicos também começaram a surgir nesta época. Um bom exemplo é a calcinha que dispensa o uso de absorvente ou coletor menstrual. Surge uma maior preocupação com o conforto das peças íntimas femininas com calcinhas com laterais mais largas e sutiãs sem bojo, rendados, que se adequam ao formato dos corpos. As roupas íntimas de cintura alta voltaram à moda assim como os conjuntos combinados. As mulheres começaram a usar lingerie como roupas e os bralettes eram um novo clássico.

REVOLUÇÃO

INCLUSÃO

Mas talvez a maior revolução em roupas íntimas no início do século XXI tenha sido a adição de estilos andróginos, o marketing com linguagem livre de gênero e o incentivo aos clientes para que usem o que quiserem sem precisar se encaixar em uma definição restrita de gênero ou feminilidade. Agora, é comum encontrar estilos como "boy shorts" comercializados para todos, detalhes como inserções de renda transparente em cuecas boxer e campanhas publicitárias que incluem todos os gêneros usando o que antes era chamado de "lingerie feminina". Houve grandes reviravoltas no setor tradicional de "venda de sexo" para lingerie e até mesmo os gigantes do setor começaram a incluir um pouco mais de diversidade em seus modelos e tamanhos. Houve portanto um movimento marcante em direção à diversidade e ao pensamento positivo em relação ao corpo no mundo da lingerie. É claro que ainda temos um longo caminho a percorrer para realmente incluir todos, mas esses primeiros sinais de progresso não devem ser ignorados.

TENDÊNCIA

TRANSPARÊNCIA

A tendência da moda transparente colocou a lingerie no centro das atenções de uma forma grandiosa. Gigi Hadid usou um espartilho sob seu vestido completamente transparente estilo negligee ou mesmo Riccardo Tisci, que apresentou na passarela no desfile da Givenchy Primavera 2016, modelos usando vestidos completamente transparentes com roupas íntimas à mostra. Destacamos também quando na coleção de primavera verão de 2023 ou mesmo 2024, Dolce Gabbana traz uma releitura da lingerie, completamente em evidência, para as passarelas. Desde então, vemos a lingerie como protagonista de diversos looks. Marcas e empresas de roupa prêt-a-porter lançam suas próprias coleções de lingeries e o empoderamento, junto ao papel social da mulher, ganham uma mudança cultural relativa, principalmente através da aceitação do próprio corpo (e suas diferentes formas).

ÚLTIMA TENDÊNCIA

STRAPPY BRA

Por fim, a última tendência de moda íntima que podemos destacar é o “strappy bra”. O strappy bra surge como uma versão para as ruas dos modelos cheios de tiras da cena sado-masoquista, trazidos pela estilista Marlies Dekkers em 2015.

O curioso fato é que nosso primeiro sutiã, criado em 2013, trazia poucas tiras em seu design inspiradas em molduras para destacar a curva da mulher e a obra de arte que é o corpo feminino!

MUNDO GLOBALIZADO

LIVRE DE BARREIRAS

Hoje em dia, o mercado global pós pandemia quebrou todas as barreiras e o acesso às marcas disponíveis no mercado é ilimitado. Lingeries estão disponíveis em uma ampla variedade de opções, estilos e materiais, desde peças básicas de algodão até lingeries sensuais com tecidos tecnológicos.

Com a força online temos um novo comportamento dos consumidores atentos às questões de qualidade, filosofia, humanidade e principalmente sustentabilidade.

& MAIS

ONTEM, HOJE & AMANHÃ

O fato é que diferentemente de um século atrás, a lingerie mudou significativamente ao longo do tempo e a forma como as mulheres foram representadas. Hoje em dia são sinônimo de conforto e liberdade para mulheres e homens, uma vez que a opção de escolha as deixa mais confortáveis e confiantes, uma conquista enorme visto que antigamente a roupa íntima era vista como um símbolo de opressão.

Ninguém sabe exatamente o que virá no restante do século XXI para a lingerie e a moda, mas com certeza podemos esperar mais inovação, mais diversidade e inclusão e, boas surpresas também!

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